DISEÑO GRÁFICO // Brasil

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¿Por qué elegiste el diseño como una carrera en tu vida?
O design gráfico surgiu como uma opção natural para mim. Sempre fui ligado ao desenho e às artes visuais. Eu queria escolher uma atividade “artística” mas que se viabilizasse em uma carreira profissional, lidando com elementos de comunicação visual presentes no dia-a-dia das pessoas, como: capas de livros, discos, cartazes, entre outras coisas. Descobri a especialização em Programação Visual, dentro do curso superior de Desenho Industrial (que ao contrário das Artes Plásticas) se encaixava perfeitamente no que eu queria. Assim eu pude encarar a profissão de Designer Gráfico como uma resposta apropriada para a minha vocação.

¿En qué medida tu crees que ser un diseñador latinoamericano te distingue y destaca de otros diseñadores en el mundo?
Acredito que nos destacamos internacionalmente pela nossa perseverança e pela flexibilidade de raciocínio diante dos problemas enfrentados no dia-a-dia. “A necessidade é a mãe da invenção” é uma frase atribuída a Platão e creio que ela define bem a nossa situação na América Latina. Nós, profissionais latino-americanos, encontramos muitas limitações (sociais, técnicas, financeiras, entre outras) durante o desenvolvimento de um projeto de design. Várias delas não fazem parte da realidade de trabalho dos profissionais nos países do “primeiro mundo”. Por isso somos obrigados a propor soluções criativas, eficientes e até mesmo inusitadas para superar essas dificuldades. Exploramos ao máximo tudo o que temos disponível.

¿Cómo ves el diseño en tu país?
Tenho visto cada vez mais projetos de qualidade sendo produzidos e profissionais se destacando, tanto no contexto nacional quanto no internacional. O nosso perfil multicultural nos permite transitar por todas as expressões estéticas possíveis com muita naturalidade, o que faz com que o design brasileiro seja muito versátil. Mas, infelizmente, ainda precisamos nos esforçar mais para esclarecer o que é o nosso trabalho e qual é o nosso papel na sociedade que vivemos. Evoluímos muito nos últimos anos, mas ainda precisamos avançar mais.

¿Cuál es tu fórmula íntima e ideal de trabajo para ser más efectivo al momento de diseñar?
Não sei dizer se eu tenho uma fórmula específica. Cada projeto desenvolvido pode se mostrar muito particular e necessitar de um processo diferente. Em geral eu valorizo muito uma abordagem metódica do trabalho, com informações sólidas de embasamento, que deixam claro de onde estou partindo e para onde estou avançando. Desta forma, mesmo que o resultado obtido não seja exatamente aquele que foi idealizado no início do projeto, é possível compreender com exatidão o que foi feito, como foi feito e porque foi feito de tal forma. Eu diria que em um ponto de vista idealizado, todo projeto deveria apresentar relevância para o designer, de modo que ele saiba que seu trabalho está sendo realmente útil e que será significativo para o cliente, para outras pessoas e para ele mesmo. E não apenas mais um trabalho o qual está sendo pago para fazer.

¿Cuáles son los errores más comunes que cometen algunos diseñadores al momento de encarar un proyecto de diseño?
Alguns profissionais ainda possuem dificuldades para explicar aos seus clientes leigos como seus projetos são feitos, os valores que cobram e o tempo necessário para cada etapa de trabalho. O que pode frustrar os envolvidos. É necessário ter didática para lidar com clientes que não estão acostumados com trabalhos de comunicação visual. Outro erro comum é o ímpeto de “criar” sem montar um planejamento prévio do projeto. Etapas com prazos e metas bem estabelecidas ajudam no bom desenvolvimento de um trabalho. Evitando dores de cabeça. E por fim, muitos não pensam com antecedência em como devem agir quando uma relação de trabalho se torna prejudicial, seja com um cliente novo ou antigo. Um designer não deve responder com “sim” tudo o que o cliente pede ou quer. E por sua vez, o cliente não é obrigado a gostar ou entender tudo que o designer propõe. Os limites devem ficar claros para ambos desde o início. E caso uma das partes fique constantemente insatisfeita, é preciso desapego. Nem todas as relações importantes surgem para ficar.

¿Qué consejo darías a una persona que está por elegir esta carrera o empezando a trabajar en ella?
Estude um pouco de gestão de negócios. Aprenda tudo que puder sobre sua carreira em design, mas não se esqueça que ela deve ser administrada de forma eficiente e lucrativa. É necessário gerir seu trabalho como um negócio profissional.

Los 5 libros importantes que todo diseñador debe leer:

• Sinais e Símbolos – Adrian Frutiger
• O corpo fala – Pierre Weil e Roland Tompakow
• História do Design Gráfico – Philip B. Meggs e Alston W. Purvis
• Elementos do Estilo Tipográfico – Robert Bringhurst
• Tudo o que você pensa, pense ao contrário – Paul Arden

Las 5 personas que todo diseñador debe conocer:

• Um artesão/artista da sua própria região (de preferência veja-o trabalhando pessoalmente)
• Um artista consagrado com o qual se identifique (conheça as suas obras, leia sua biografia e visite seu museu ou exposição)
• Bruno Munari – designer
• Hermann Zapf – calígrafo
• Adrian Frutiger – type designer

Los 5 preferidos músicos, álbums o canciones que escuchas mientras diseñas:

Em geral escuto muito rock, alternando bastante as bandas de acordo com meu próprio humor. Vou tentar selecionar algumas poucas opções:

• Músicas de heavy metal de bandas diferentes (Iron Maiden, Black Sabbath, Deep Purple, Led Zeppelin, Metallica e outros)
• Stevie Ray Vaughan
• Alice in Chains (Album: Dirt)
• The Doors (banda)
• Days of the New (banda e album)

Tu frase motivadora favorita es:
Não importa se você avança rápido ou devagar, contanto que não pare.