DISEÑO GRÁFICO // Brasil
¿Por qué elegiste el diseño como una carrera en tu vida?
Como muitos jovens, inicialmente optei pela carreira pelo fato de gostar de desenhar. Ao longo da graduação na Universidade, entretanto, fui descobrindo um universo muito mais amplo e até então desconhecido para mim. Aos poucos fui ampliando minha perspectiva sobre o design e desenvolvendo diferentes habilidades projetuais. As primeiras experiências práticas no mercado também ajudaram a ampliar essa percepção. Depois de diversos encontros e desencontros com minha identificação profissional, cheguei a um ponto em que não conseguia mais me ver fazendo outra coisa. A experiência com tipografia foi decisiva para isso, bem como a posterior experiência docente.
¿En qué medida tu crees que ser un diseñador latinoamericano te distingue y destaca de otros diseñadores en el mundo?
É interessante como essa preocupação com uma identidade regional é recorrente. Creio que os países das Américas tiveram que construir sua identidade ao longo dos últimos séculos de maneira bastante diferente dos países europeus. No caso da América Latina, em países de economia periférica portanto, tivemos que aprender a lidar com resoluções de problemas de maneira criativa para sobreviver enquanto sociedade com poucos recursos. Por aqui, não tivemos uma Idade Média e não tivemos um Renascimento. Surgimos como uma mistura cultural de povos nativos e povos colonizadores e acredito que isso foi criando uma potencialidade particular. Dando um salto no tempo, já no século passado, embora o ensino do design tenha sido fundado com base em modelos eurocentristas, penso que não temos um peso tão grande em relação à tradição quanto os cidadãos do velho mundo. Acredito que isso faz com que, muitas vezes, criemos oportunidades para soluções de design bastante particulares, combinando referências locais com referências externas.
¿Cómo ves el diseño en tu país?
O design brasileiro tem se desenvolvido visivelmente a cada ano. Jovem em relação a outras partes do mundo, tem encontrado seu lugar tanto nacional quanto internacionalmente. Em termos de qualidade de produção, acredito que estamos muito bem e crescendo rapidamente. Entretanto é preciso que aprendamos a disseminar a cultura do design dentro dos diferentes contextos locais, especialmente para os agentes sociais externos à nossa profissão. Somos muito criativos, mas pouco organizados estrategicamente. É preciso que nos articulemos melhor enquanto categoria, defendendo nossas ideias e nossos interesses, em consonância com os interesses da sociedade. É preciso que ocupemos os espaços políticos no país.
¿Cuál es tu fórmula íntima e ideal de trabajo para ser más efectivo al momento de diseñar?
Não sei se tenho uma fórmula, pois no ato projetual é sempre preciso olhar para o contexto dado, para o problema apresentado, e desenvolver soluções a partir dali. Cada contexto é diferente do outro, de modo que uma formula perfeita para um caso pode ser um desastre para um segundo, se não observadas as particularidades que se quer atingir. Desse modo, observar o problema dado corretamente e fazer as perguntas certas pode ser uma dica importante para ter um trabalho com resultado efetivo. Outro ponto essencial é ter referências, pois ninguém cria nada do nada. Referências de todo tipo, dentro de fora do design, são essenciais para desenvolver soluções criativas. Encarar a vida como um processo constante de absorção cultural certamente irá ajudar no momento de projetar efetivamente.
¿Cuáles son los errores más comunes que cometen algunos diseñadores al momento de encarar un proyecto de diseño?
Um dos erros mais comuns se relaciona com a resposta anterior: Não olhar o problema particular corretamente. Cada situação e cada cliente tem necessidades específicas e nem sempre essas necessidades são explicitadas. É preciso ter uma boa capacidade de diálogo e percepção, saber sair do nosso universo particular e entrar de verdade no universo do outro. Outro ponto importante é saber reconhecer nossas limitações e quando precisamos a colaboração de outros profissionais. Estabelecer parcerias muitas vezes é fundamental. Por fim, saber apresentar o projeto também é essencial, pois um ótimo trabalho pode ir por água abaixo se for mal apresentado para quem tem o poder da aprovação.
¿Qué consejo darías a una persona que está por elegir esta carrera o empezando a trabajar en ella?
Descubra no que você é realmente bom. A união do que você tem prazer pessoal com aquilo que gera valor para os outros é a conjunção ideal para seguir adiante de maneira sólida. Nem todos os projetos serão aqueles que você sempre sonhou, mas muitas vezes eles poderão dar base (e dinheiro) para outros mais interessantes. Use o tempo livre para projetos pessoais, pois neles você muitas vezes poderá ter a oportunidade de desenvolver aspectos mais independentes dos clientes. E no fim, podem acabar te procurando exatamente por essas particularidades.
Los 5 libros importantes que todo diseñador debe leer:
- História do design gráfico – Philip Meggs
- El mundo como proyecto – Otl Aicher
- Design e comunicação visual – Bruno Munari
- Design: do material ao digital – Gui Bonsiepe
- O mundo codificado – Vilém Flusser
Las 5 personas que todo diseñador debe conocer:
- Adrian Frutiger
- Hermann Zapf
- Herb Lubalin
- Aloísio Magalhães
- Todos os professores que passaram pela Bauhaus entre 1919 e 1933.
Los 5 preferidos músicos, álbums o canciones que escuchas mientras diseñas:
- Pink Floyd
- Dream Theater
- System of a Down
- Chico Science
- Arnaldo Antunes
Tu frase motivadora favorita es:
“No fim tudo dá certo. Se não deu certo é porque ainda não chegou ao fim”
– Fenando Sabino
professor ❤ manda muito nos letreiro fi
Me gustaMe gusta